segunda-feira, 25 de maio de 2015

Os rótulos dos relacionamentos.

Hoje é um dia importante, nãooooooooo, nãooooooo vou dizer que é importante porque é o inicio de um novo dia :) mas é um dia importante para as duas pessoas de duas patas, porque há alguns anos atrás estávamos a iniciar algo muito tremido, que no inicio nem tinha nome, mas que hoje se chama relação.



Sinceramente quando iniciei esta relação tinha dentro de mim todo um conjunto de clichés de como deveriam ser ou não ser as relações, acreditava nos felizes para sempre, acreditava que a relação andava toda à volta de planos e de fazer coisas em conjunto, acreditava em colocar muitos rótulos em cada momento que vivia e quando as coisas não aconteciam como eu queria obviamente que questionava se era a relação certa ou a pessoa certa.

O tempo passou, as discussões fora mais que muitas, os desafios mais que muitos, deixei de acreditar no feliz para sempre e comecei acreditar no feliz no momento, deixei de estar a tentar dar um nome ao que tínhamos e simplesmente apreciar. Deixei de criar planos e passei a viver. Se é melhor ou pior, não sei, mas se simplifica, simplifica.

Bombardeamos as nossas relações com muitos pressupostos de como elas devem ser, de com elas se devem moldar ao que a sociedade e as nossas famílias pretendem, mas se calhar deveríamos moldar mais as nossas relações ao que os nossos corações querem, ao que a nossa essência deseja.

Por isso hoje é dia de celebração, tal como todos os outros, mas hoje mais consciente, ainda mais presente.

E com a semana a começar, o que te desejo mesmo é que abras o coração e que te permitas sentir tudo de bom que a vida tem.

Sê Inspiração,
Lígia Silva.
Life Coach e Talent Finder.
ligiasantosilva@gmail.com

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Quando perdemos o entusiasmo.

Ontem enquanto realizava uma sessão uma das pessoas colocou-me uma questão muito importante. Está neste momento a construir um novo negócio e a reinventar-se, ficou sem emprego à cerca de 2 anos e depois de muito procurar na área dela decidiu que ela própria iria construir a sua carreira. Começamos por identificar o que mais a preenche e realiza, a sua missão ou propósito e por fim identificamos o modelo de negócio. E ontem ela fez-me esta questão:



“ Lígia sinto que sempre que inicio algo novo fico muito entusiasmada, mas depois com o passar do tempo perco o entusiasmo nessa ideia, nesse projecto ou nesse emprego e não quero neste momento que isso me aconteça novamente, o que posso fazer?”

Aquilo que ela me descreveu também acontece comigo, por isso identifiquei-me bastante, depois de termos estado a trabalhar essa questão, ontem antes de adormecer estava a ver um vídeo de uma pessoa que adoro e que admiro imenso, Marie Forleo, que me ajudou ainda mais a sintetizar e a explicar aquilo que costuma acontecer, por isso aqui vão 3 dicas muito simples:

1. Resistência: Em todo o processo criativo existe resistência, achamos que a ideia não pode ser assim tão boa, achamos que o projecto não pode ser assim tão boa, achamos que nós próprios não podemos ser assim tão criativos, então começamos a duvidar de nós. Encara este processo como um processo normal que todos nós passamos, quanto mais rapidamente aceitares essa resistência, mais rapidamente a ultrapassas. 

2. Agarra-te à missão. Tem bem presente para ti porque estás a criar aquela ideia, porque estás a desenvolver esse projecto, o verdadeiro propósito, porque é esse que te vai continuar alimentar, mesmo quando questionas. 

3. Mantém-te com fome de novo. Continua a trazer estímulo e novidade a essa ideia ou a esse projecto, mantém a tua curiosidade activa e a tua vontade de evoluir sempre presente.  

Olhando agora quase poderíamos aplicar estas 3 ideias nos relacionamentos. :) 

Deixa aqui no blog os teus comentários sobre este artigo ou outros assuntos que gostasses de ver abordados aqui e já sabes se precisares da minha ajuda envia email para ligiasantosilva@gmail.com ou 935 333 777. 

Sê Inspiração. 
Lígia Silva. 
Life Coach e Talent Finder. 

terça-feira, 19 de maio de 2015

Como ultrapassar a dor!

A dor é algo pela qual nós seres humanos adoramos fugir, adoramos tapá-la com um tapete e olhar para ela mais tarde, obviamente que neste momento estou apenas a falar de mim.

Dou por mim muitas vezes a fugir ao sentimento de dor, prefiro entreter-me com coisas que me ajudam a distrair, não sei se mais alguém o faz, mas eu faço. Isto porque durante muito tempo acreditei que para resolvermos as nossas questões teríamos que ir verdadeiramente à nossa dor, acreditei durante muito tempo que teríamos que ir ao fundo para voltarmos a emergir, na verdade quem é que gosta disto? Ninguém, certo. Por isso é que fugimos a pacotes de olhar de frente para as coisas que nos magoam, para as coisas que nos fazem sofrer.

Até que um dia alguém muito especial me disse:

" Porque é que colocas tanta carga e tanto peso nas questões que te magoam, ok magoam, mas olha para elas de frente e coloca leveza, enfrenta uma de cada vez, mas coloca leveza. Não tens que ir ao fundo pode resolver cada questão, utiliza a ferramenta mais importante que tu tens, que é o amor que tens no coração."



Enquanto fugimos daquilo que verdadeiramente nos magoa, estamos apenas a dar tempo para essa dor se intensificar, estamos apenas a dar tempo para que essa dor se transforme em sofrimento.

Por isso o desafio que te lanço para esta nova semana é esse mesmo, olha em amor, sem carga e com leveza para uma das dores que tens, não todas, apenas uma. Olha para ela de frente e começa passo a passo a resolver essa dor. Recorda-te que normalmente o nosso nível de dor aumenta devido ao nosso nível de indecisão ou de falta de clareza, por isso traz clareza.

E se precisares da minha ajuda, já sabes entra em contacto para ligiasantosilva@gmail.com ou 935 333 777.

Sê Inspiração,
Lígia Silva.
Life Coach e Talent Finder.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Como evitar a crítica.

"Há apenas uma maneira de evitar críticas: não fazer, não falar e não ser nada"
Aristóteles

Por vezes perdemos demasiado tempo a tentar evitar o que a outro pessoa possa dizer ou pensar sobre nós, a verdade é que a maior parte de nós tem tanto medo do sucesso porque este implica a exposição e com esta vem também o falarem bem de nós ou o não falarem bem de nós (mais esta :)) 

Não existe nenhuma fórmula mágica para nos libertarmos deste medo do que possam pensar de nós, aliás acredito que da mesma forma que durante anos treinamos para estarmos focados naquilo que os outros pensam de nós, neste momento temos que treinar exactamente o contrário, a sentirmo-nos libertos daquilo que os outros possam pensar de nós, seguem aqui algumas dicas que podem ajudar no processo: 


1. Fazer de forma consistente aquilo que mais me desafia. 
2. Integrar que faço o melhor que posso com os recursos que tenho no momento. 
3. Agir em verdade e em humildade. 
4. Agir com propósito, ter um motivo claro e que me impulsione de forma a conseguir constantemente expor-me. 
5. Largar eu próprio o criticismo de mim e dos outros (Deixa-nos o coração mais limpo :)) 

E se precisares da minha ajuda, entra em contacto comigo para ligiasantosilva@gmail.com ou 935 333 777. 


Sê Inspiração, 
Lígia Silva. 
Life Coach e Talent Finder. 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Sou romântica q.b.



Acredito imenso no amor, acredito em momentos felizes, acredito que existe alguém à nossa espera (pode não ser para uma vida, mas para alguns momentos), acredito em relações felizes e duradouras, acredito na perspectiva boa da vida, acredito de coração que todos nós merecemos viver um grande amor, não aquele q.b. que nos é cómodo, mas aquele que nos faz sonhar, onde podemos ser nós próprios e onde acreditamos que a vida ganha uma nova luz. 

Por isso dificulta-me ver o amor assim, quando existem tantos clichés de como deve ou não ser uma relação, de como deve ou não ser a pessoa que está ao nosso lado e então quando encontro um artigo em que indica 34 formas de ter um relacionamento saudável, dá-me um bocado vontade de sair do meu estado de menina bem comportada e bater na pessoa que escreveu isto (desde já peço desculpa a esta senhora). 

Vivemos coladas a rótulos como: " Como uma mulher deve tratar um homem.", " Como um homem deve tratar uma mulher"... era giro também criarmos um rótulo: " Como viver sem rótulos" (um bom titulo de livro :) ) 



Como a minha esteticista diz (que é uma coach fabulosa :)) as mulheres portuguesas têm que dar mais amor a elas próprias e fazer mais em vez de pensar tanto (juro que foi a minha esteticista que disse isto), a verdade é que por vezes dou por mim a pensar em demasia de como as coisas devem ou não ser e vivo muito pouco, por isso este é o desafio que te lanço, a ti mulher... estejas ou não numa relação liberta-te de como as coisas devem ou deveriam ter sido e vive esse amor que tens dentro de ti e aproveita este fim-de-semana para o começares a fazer. 



Sê Inspiração, 
Lígia Silva. 
Coach e Talent finder

ligiasantosilva@gmail.com






terça-feira, 12 de maio de 2015

Qual é o meu propósito!

Sou humana, sou mulher, sou companheira, sou coach. 


Durante anos tive muita dificuldade em aceitar cada uma das palavras que estão na primeira frase, contudo se nos vamos conhecer em breve o melhor é mesmo começar por toda a verdade :)

 Ao contrário de algumas pessoas este não foi o caminho que eu acreditei que iria seguir, tinha toda a minha vida planeada para seguir um caminho contrário, foi quando esse caminho não se concretizou que veio ao de cima uma vontade antiga.

“Se um homem não descobriu nada pelo qual morreria, não está pronto para viver.” Martin Luther King


 Foi esta a frase que despoletou em mim um dos maiores processos de transformação que um ser humano pode ter, a busca por um propósito, a busca por uma missão.
 

Lembro-me do dia em que a li pela primeira vez, estava sentada no chão de uma sala, olhei para cima à procura de algo que fizesse passar o tempo,  reparei nela, mantive-me fixa admirar cada palavra, recordei –me de quem era Martin Luther king e do que tinha feito, senti-me pequena ao comparar-me com a sua história, com as suas  vivências, li novamente aquela frase e senti que naquele momento algo estava prestes a mudar. 
 
Hoje ao olhar para traz passei grande parte da minha vida à procura da resposta a estas questões: “ O que gosto de fazer?”, “ O que me preenche?” 


Através do Coaching consegui responder a algumas das questões que estavam mais presentes na minha vida e ao longo destes 6 anos tenho estado ajudar pessoas a responderem também elas a estas questões. 



Acredito que cada pessoa que conhecemos, conhecemos por uma razão. Estas são algumas das pessoas que já tive o privilégio de ajudar, espero conhecer-te a ti brevemente. 


“A Lígia é umas das pessoas mais inspiradoras que conheci! O despertar da consciência torna-se um processo muito possível! Ajudou-me muito! A sua dedicação e apoio são uma constante. Obrigado.” 

Sandra Gomes.


“As sessões de Coaching com a Lígia deram-me estrutura, consistência e motivação para seguir com sucesso os meus objectivos. Para além da parte prática e desafiadora, a surpresa de questões poderosas e exercícios inesperados permitiram-me ir mais além do que as crenças que pensava limitarem-me e construir rotinas saudáveis e sólidas para alimentar as novas crenças possibilitadoras.”  Alexandra Cruz.


"E porque não? Foi esta a pergunta que me fiz um dia.
Questionava – me: se faço várias coisas na minha vida com o objectivo de me sentir bem, de ser melhor, porque não arriscar algo diferente? Algo que até aquele momento achava que não se aplicava à minha vida, que apenas era necessário para quem estava mal e precisava de ajuda, algo que não se aplicava a quem era forte e determinado, algo que não se aplicava a quem, normalmente, tinha todas as respostas. O que mudou? EU. Nada mais….e normalmente é assim.

Se estava bem, porque não ficar melhor, porque não ser melhor? Aceitar ajuda foi o meu sinónimo de inteligência, crescimento, humildade e confiança. Quando tens a coragem de aceitar ajuda, aceitas desafiar-te, arriscar, apaixonar, inspirar. E não serão essas algumas das razões que nos fazem sentir vivos? Para mim são e foram no dia que escolhi e decidi avançar.
Tive a sorte de me cruzar com a Lígia que me ajudou a aprender mais pelo coração do que pela razão. E quando isso acontece, tudo muda. Não fora de ti mas dentro de ti. Não é fácil mas é simples.


Se as dúvidas acabam, a dor se evapora e os medos desaparecem da tua vida? Não, claro que não! Aprendes a dançar com eles e nesse momento apenas desejo que sintas o mesmo que eu, o privilégio de ter conhecido uma excelente professora." Ana Oliveira.

Se estas palavras ressoaram em ti e também tu estás à procura das tuas respostas, envia email para ligiasantosilva@gmail.com ou 935 333 777.


Sê Inspiração,
Ligia Silva.
Life Coach e Talent Finder.

ligiasantosilva@gmail.com ou 935 333 777 

Problemas do Tamanho de Meteoritos.

Existem problemas ou desafios que são do tamanho de meteoritos, são tão grandes que nos deixam sem ar, sem capacidade de respirarmos, sem capacidade para reagirmos, sem capacidade para nos focarmos naquilo que é realmente importante, quando esses problemas ou desafios que são do tamanho de meteoritos nos apanham (sim porque alguns de nós, eu, andamos uma vida a fugir destes J), podemos reagir de diferentes formas:

1. Ficamos apáticos - de tal forma que por vezes nem um solinho nos ajuda a ganhar cor. Nesse momento escolhemos entrar num estado em que vemos a vida a passar em que reagimos consoante a força do evento, no fundo acreditamos que se ficarmos quietinhos as coisas acabarão por se resolver, verdade, verdadinha apenas estamos a dar tempo ao problema ou desafio para que se torne do tamanho de um planeta. 

2. Viramos Leão preso numa Jaula - gritamos com tudo e com todos os que estão à nossa volta, encontramos dentro de nós bolas de raiva e enviamos tipo à Son Goku quando fazia o Kame à Me (para quem não souber o que é existe aqui um desafio de diferenças de idade :) altamente resolvível com o sr. Google). Verdade, verdadinha podemos gritar e espernear com todas as pessoas à nossa volta, mas na realidade estamos é apenas com medo de não encontrarmos uma solução. 

3. Compramos bilhete só de Ida para o Tibete - Isto é, encontramos uma forma interessante de fugirmos ao problema ou de fazermos de conta que ele não existe. Verdade, verdadinha ele apenas vai ganhar mais intensidade (a sério!). 

4. Viramos um guerreiro pacifico: Durante muito tempo sempre que tinha um problema reagia da mesma forma, pensava para mim: " Ai é... estás aí, então espera aí que eu agora é que vou dar cabo de ti." e com muito esforço e com muita energia masculina, acabava na realidade por dar cabo do problema, mas no final também dava cabo de mim, pelo esforço e pela luta que colocava na resolução. 

Nós mulheres podemos utilizar a nossa energia feminina nos problemas ou desafios que são do tamanho de meteoritos e para isso, olha de fora, larga emocionalmente a questão, vê de fora o que está realmente acontecer, em seguida utiliza uma das ferramentas mais importantes que tu tens, a tua intuição e começa passo a passo a resolver esse problema, quando estiveres a resolvê-lo como um verdadeiro guerreiro pacifico, vais perceber que o problema ou desafio do tamanho de um meteorito é apenas mais uma pequena pedra que vais colocar temporariamente na tua mochila. 

E se precisares de ajuda já sabes :)


Sê Inspiração, 
Lígia Silva. 
Coach e Talent Finder. 
ligiasantosilva@gmail.com

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Relações Tóxicas

Ontem perguntaram-me como terminar com as relações tóxicas?

Primeiro vou explicar-te de uma forma simples o que são para mim relações tóxicas, então aqui vai: são relações em que tu não consegues ser tu próprio, são relações em que as duas pessoas se atacam verbalmente ou fisicamente, são relações em que se somares tens mais emoções negativas do positivas, são relações em que estás constantemente a co - criar que aquela pessoa fez ou vai fazer algo para te magoar.



Agora vamos partir do pressuposto que esta relação não é com duas pessoas, mas sim apenas comigo, então o que eu considero ser uma relação tóxica comigo própria: coloco capas e mais capas que me impedem de eu ser eu própria, ataco-me verbalmente sempre que as coisas não correm como eu esperei que acontecessem, sinto diariamente mais emoções negativas que positivas, estou diariamente a co-criar que o mundo todo está numa conspiração contra mim...

Por isso respondendo à questão como terminar com uma relação tóxica?

1. Coloco-me em primeiro lugar em questão, isto é, aquilo que eu estou a pedir à outra pessoa que me dê eu estou a dar-me a mim própria.

2. Estou constantemente focada naquilo que falta na outra pessoa ou naquilo que ela tem de bom, normalmente dou por mim apontar constantemente os mesmos erros às outras pessoas, quando falo em verdade vejo que apenas estou apontar o dedo para mim.

3. Quando sinto que uma relação está tóxica normalmente significa que dentro do meu próprio coração transporto mais dor ou raiva que amor, logo é importante colocar-me a questão: " O que estou a transportar no meu coração para ter estes sentimentos à minha volta."

4. Já fiz tudo o que estava ao meu alcance para melhorar a minha relação comigo ou com essa pessoa. Se a resposta for não, vamos trabalhar nisso, se a resposta for sim, liberta e segue.

Por isso para o teu dia de hoje desejo que encontres dentro de ti relações saudáveis.

Sê Inspiração,
Lígia Silva.
Coach e talent Finder.
ligiasantosilva@gmail.com 935 333 777

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Até onde iria se me sentisse confortável com a minha pele!

Ontem fiz a minha própria esta questão:

"Até onde irias se te sentisses confortável na tua própria pele?"

Sou tão crítica por vezes comigo quanto ao que como, quanto ao que visto, quando ao que peso que me esqueço verdadeiramente do mais importante que é o de aproveitar a vida independentemente do número que existe na balança, independentemente do número que visto.

Durante anos debati-me com as questões do meu corpo, lembro-me de encolher a barriga enquanto me olhava ao espelho para me sentir mais magra do que aquilo que era, quando passava na rua fugia de passar pelos vidros ou por algo que pudesse reflectir a minha imagem, utilizava todo o tipo de roupas largas que me ajudassem a esconder os famosos pneus (que raio de nome foram encontrar para a gordorinha, não podia ser algo mais fofinho? ). Baseava a minha felicidade num número da balança, a chegada do verão ou da primavera não era visto com bons olhos porque era apenas mais um sinal de que teria que começar a usar roupa que não tapasse todo o meu corpo. Quando era confrontada com as minhas fotos enquanto alguns elogiavam o sorriso e o quanto estava bonita, eu facilmente conseguia ver o quanto os meus braços estavam gordos.

Se é possível nos sentirmos confortáveis na nossa pele?

Sim é. É possível olhares para a tua barriga e antes o que repudiavas hoje gostas, é possível enfrentares o espelho de frente e olhares para ele sem medo, é possível olhares para uma balança não como o terrível monstro, mas como algo que te ajuda a ter uma vida mais saudável, é possível olhares para uma foto tua e dizeres, sim a ti.

Se é de um dia para o outro, não, É um processo que leva o seu tempo, em que uns dias te sentes a mulher mais poderosa e outros dias te sentes uma formiguinha em frente a um espelho. Mas é um processo que é possível, o famoso cliché: " Se eu não gostar de mim ninguém gostará" tem o seu fundo de verdade, mas acima de tudo quando te sentes confortável na tua pele tudo se altera, nas várias áreas da tua vida.

Hoje honro muito todas e quaisquer mulheres que têm a coragem de se sentirem confortáveis na sua pele e por isso hoje dou-te a conhecer o Honest Body Porject. Mulheres reiais como eu e tu, com a sua celulite e com as suas estrias que ousam pousar "nuas" para uma câmara.

E já sabes se quiseres a minha ajuda para te sentires mais confortável na tua pele, encontra em contacto para ligiasantosilva@gmail.com ou 935 333 777.

Sê Inspiração,

Lígia Silva.

Life Coach e Talent Finder.




quarta-feira, 6 de maio de 2015

Quando temos medo!

Hoje vou falar-te ao coração, sem grandes teorias sem grande ferramentas, porque a vida é tão simples quanto isto. Não vou falar para a tua mente, porque essa tal como a minha está cheia de teoria para se entreter, vou falar para essa parte de ti que te faz sentir vivo, vou falar para essa parte de ti que te diz sim, mesmo quando todos à volta dizem não, vou falar para essa parte de ti que é guerreiro, mesmo quando a tua mente te diz desiste, vou falar para essa parte de ti que te deixa seres vulnerável, que te deixa seres autêntico, mesmo quando te apetece estares fechado numa concha.



Eu sei que quando pensas no que aí vem tens medo, eu sei, eu também, eu sei que tens medo de ser rejeitado, tens medo de falhar, tens medo que as pessoas não te ouçam, que não acreditem em ti, eu sei, eu também. Eu sei que tens momentos de plena lucidez e de grande certeza interna em que acreditas que tudo vai ficar bem e que logo a seguir sentes-te completamente paralisada, eu sei, eu também. Eu sei que tens medo de descobrir mais sobre ti, porque tens medo do quanto isso pode mudar a toda a tua vida, eu sei, eu também.


Mas a verdade é que por muito que caias, por muito que doa, por muito que sofras existe algo que vais sempre poder dizer às pessoas à tua volta: “ Eu experimentei, eu fiz, eu avancei.”
Sim isto pode não ser tudo, mas é aqui que começa o teu sentimento de realização é aqui que tudo começa.


Sê Inspiração,

Lígia Silva.
Coach e Talent Finder.

terça-feira, 5 de maio de 2015

O que me falta?

Por vezes dou por mim a encontrar razões para não estar num estado de felicidade, sim por vezes dou por mim a auto-sabotar-me desta forma. A verdade é que as pessoas que eu encontro diariamente por vezes fazem o mesmo, vão atrás dos pormenores que vão infectar os momentos de felicidade que tiveram durante o dia, ou durante a semana.


Quando dou por mim neste estado, para mim isto é um sinal de alerta, porque significa que estou mais focada naquilo que não tenho do que naquilo que eu tenho. São dois focos completamente diferentes e que originam sentimentos antagónicos, o primeiro leva-te a teres um sentimento de falta e de vazio, na maior parte das vezes acreditamos que só seremos felizes quando tivermos mais dinheiro na conta, quando tivermos perdido menos quilos, quando tivermos feito aquela viagem, quando tivermos atingido aquele objectivo. O primeiro leva à frustração e a um sentimento constante de insatisfação.



O segundo foco, quando estou focada naquilo que tenho, permite-me estar focada naquilo que já estou a obter da vida, permite-me largar a reactividade e apreciar cada oportunidade que vai surgindo, não como sendo mais uma, mas como sendo algo de valioso. Este segundo foco permite-me sentir a vida como algo de valioso, como algo de único.

A linha entre estarmos a viver com o primeiro foco ou com o segundo é muito ténue, na verdade ao longo do nosso dia podemos senti-la de diferentes formas.

Todos nós temos os nossos mecanismos de auto-sabotagem, cada um deles é utilizado para acreditarmos que não temos potencial, que não merecemos viver uma vida repleta de momentos de felicidade, contudo são apenas estratégia da nossa mente, não és tu, é apenas uma parte tua.
Por isso para esta tua semana desejo que estejas a viver no segundo foco e que encontres rapidamente mais motivos para viveres a vida que mereces.

E já sabes se precisares da minha ajuda estou aqui para te ajudar.

Sê Inspiração,
Lígia Silva.
Coach e Talent Finder.

ligiasantosilva@gmail.com ou 935 333 777