segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Sou um ser espiritual lol

“Sou uma pessoa muito espiritual.”
Ultimamente tenho ouvido muito esta expressão algumas pessoas definem – se assim, tal como algumas dizem eu sou mais mental ou eu sou mais emocional, tem alguma piada porque eu própria já me defini como eu sou uma pessoa mais mental e essa parte do emocional e espiritual não me assiste muito (mentira da grossa, mas avancemos). Acredito que muitos de nós queremos tanto a chamada iluminação e ser um ser mais altruísta, que contribui para a salvação do mundo que albergamos dentro de nós uma tonelada de conceitos, que não passam disso a não ser uma tonelada de conceitos. Porque verdadeiramente tentamos tanto ser uns seres melhores que pelo caminho nos esquecemos da nossa humanidade tal como nos esquecemos que essa coisa de dizermos que somos uns seres mais espirituais é apenas uma forma de o nosso ego andar entretido achar que somos mais espiritualmente evoluídos que os outros (falo na primeira pessoa, dado que já tive a arrogância de achar que era mais evoluída em termos de consciência que algumas pessoas que estavam à minha volta, para mim e só para mim um verdadeiro egocentrismo da minha parte, continuando).
 
Ao longo dos anos fui integrando em mim este conceito e percebendo verdadeiramente o que este significa e para mim e hoje espiritualidade significa amor em ação.
Conheço uma pessoa que para mim é a pessoa mais espiritual que eu conheço, já a conheço há alguns anos e na altura ainda tinha muito a mania de ser espiritual J, mas assim que a comecei a ouvir falar percebi que ela tinha algo especial, não é guru nem mestre de nada, não se intitula salvadora de pessoas ou nada do género, mas ajuda diariamente 1 pessoa de cada vez, cheia de medo foi atrás dos seus sonhos, mesmo estando rodeada de pessoas que lhe diziam que este não era o momento, pelo caminho foi tendo vários obstáculos uns mais duros do que outros e a sua forma de reacção era: “ hoje foi um dia mau, mas amanhã eu sei que vai ser melhor.” Este ano teve uma das provas mais dolorosas que poderia ter, estive ao seu lado nesse momento, porque numa situação em que ela teria todo o direito de culpar mil e uma pessoas escolheu chorar, gritar, perdoar e com amor avançar, senti-me pequenina ao ver o seu comportamento, porque eu provavelmente teria ainda lutado pela razão, mas eu ainda não sou um ser espiritual J
Este texto é um agradecimento a uma das pessoas mais importantes da minha vida. Este texto é para ti amiga (que sabes quem és) uma pequena forma de te agradecer por tudo aquilo que és e pela capacidade que tens de inspirar através do teu exemplo. Um dia quando for grande quero ser como tu!
Sê Inspiração.
Lígia Silva.
Coach e Talent Finder

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Acho que tenho tempo!

Acho que tenho tempo, acredito mesmo que tenho tempo para fazer tudo aquilo que quero fazer, acho que tenho tempo para demonstrar a ti que te amo, acho que tenho tempo para dizer ao meu pai e à minha mãe o quanto os amo e que para mim são perfeitos tal como são, acho que tenho tempo para ir onde quero ir, acho que tenho tempo para fazer aquilo que quero fazer, acho que tenho as coisas controladas, sim acredito mesmo que controlo a minha vida e que por isso só vou morrer quando eu na minha arrogância achar que é a altura, acho que tenho tempo para perdoar quem eu sinto que devo perdoar, mas que por orgulho quero prolongar, acho que tenho tempo para continuar continuamente a questionar as coisas e não acreditar simplesmente porque sim, acho que tenho tempo para abrir o coração, acho que tenho tempo para sentir mais entusiasmo, para sentir mais alegria, para sentir mais amor, acho que tenho tempo e na minha ilusão arrogante acho que controlo a minha saúde, o ter ou não as pessoas à minha volta, que controlo o acordar de manhã. Na minha arrogância por vezes digo que a vida é dura ou que não me está ajudar, na minha arrogância na maior parte das vezes escolho o caminho mais fácil, apenas para ter a certeza de que esse é o caminho que eu controlo, pura ilusão.
Hoje soube de uma pessoa que conheci à algum tempo atrás que faleceu, não a conhecia bem e pelas questões “normais” afastei-me ao longo deste tempo, afinal achava que tinha tempo para um dia voltar a falar com ela.
 

Que o teu dia de hoje seja sem esperas, sente e faz J
Sê Inspiração.
Lígia Silva,
Coach e Talent Finder.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Quando lutar por um relacionamento?

Quando é que eu sei que um relacionamento terminou?
Quando é que eu sei que aquela já não é a pessoa com quem quero continuar a viver, com quem eu não quero continuar a partilhar os momentos bons ou os momentos menos bons.  Poderia escrever uma tese sobre este assunto e mesmo assim acho que estaria inacabado, porque verdadeiramente por muito que existam “especialistas” neste assunto, eles não estão dentro do teu relacionamento ou do meu e por isso esta é uma área tão frágil e na qual vem ao de cima o nosso melhor e acredito que também o nosso pior, porque é uma área que nós não controlamos é uma área que nos tira completamente fora da nossa zona de conforto e por isso nos trás tanta ansiedade e simultaneamente tanto entusiasmo.
Ainda ontem partilhava com uma pessoa que acho que em Portugal o tema relacionamentos é visto quase como se fosse um assunto Tabu, temos medo de admitir que esta é uma área que nos trás fragilidade e acima de tudo muitas das vezes não sabemos o que devemos ou não fazer, então escondemos, ou ficamos em silêncio por acharmos que só nós é que estamos a sentir isto, só nós atraímos para nós relações que não funcionam e etc. Por isso hoje deixo-te algumas dicas que te podem ajudar a lutar pelo teu relacionamento, porque acredito que por vezes achamos que já terminou e não é bem assim J (contudo esta é apenas a minha verdade):
 
1.       Aquilo que lhe estás a pedir estás a fazer?
Se estás a pedir maior atenção, se estás a pedir maior presença, se estás a pedir que a pessoa te valorize ou que te faça surpresas, estás a fazê-lo? Na maior parte das vezes quando me faço esta pergunta a minha resposta é não (mas isso sou eu J)
 
2.       Dizes verdadeiramente o que sentes, o número de vezes suficiente?
E não me estou a referir aquelas perguntas em que perguntas: “como correu o teu dia, ou etc”, mas aquelas perguntas que normalmente não dizes ou fazes com medo do que a outra pessoa vai dizer ou pensar, aquelas perguntas que trazem ao de cima a verdade verdadinha… porque na maior parte das vezes somos nós que fugimos desta verdade.
 
3.       Trazes estímulo, novidade à tua relação?
 
Por vezes quando entramos num momento de maior monotonia num relacionamento, como não temos forma saudáveis de trazer estímulo a esse relacionamento (surpresas ou simplesmente coisas diferentes) recorremos a formas não saudáveis como por exemplo discussões, muito inconsciente, mas com o propósito de quebrar a rotina.
 
4.       Apenas reconheces defeitos no outro.
 
Por vezes entramos num desgaste tão grande que apenas começamos a reconhecer defeitos na pessoa que temos ao nosso lado, no inicio não era assim porque conseguíamos ver para além das coisas menos boas. Treina o procurares coisas positivas na pessoa que tens ao teu lado, diariamente reconhece 2 ou 3 qualidades que essa pessoa têm e vais começar também a reconhecer em ti.
5.       Já fizeste realmente tudo o que estava ao teu alcance?
Esta é uma pergunta que utilizo nas várias áreas da minha vida e que já várias vezes a escrevi neste blog, coloca-te esta pergunta: “ Já fiz verdadeiramente tudo o que estava ao meu alcance?” se a resposta for não, continua  a experimentar J se a resposta for sim, it`s time!
 
Sê Inspiração,
Lígia Silva.
Coach e Talent Finder.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Escrava do corpo.

Eu admito sou comidodependente.
Se não existe um grupo destes deveria existir e eu gostaria de fazer parte.
Sou comidodependente, adoro comer, simplesmente adoro e então com a chegada desta época maravilhosa que é o Natal parece que os sabores e os cheiros ganham uma intensidade ainda maior, parece que tudo fica ainda mais brilhante e com ainda mais sabor e é nessa altura que para além de sermos bombardeados à entrada dos supermercados com bolos reis, bolos rainhas, filhoses, sonhos, nozes e filhos destes, existem também informações do género: “ conheça as calorias que tem uma fatia dourada, ou conheça as calorias que tem uma fatia de bolo rainha, é melhor comer bolo rainha porque não tem tantas calorias que o bolo rei…” (A sério!!!!)
Durante a minha adolescência sempre me debati com alguns desafios alimentares e durante 2 anos senti que estava a perder o controlo emocional e mental para a escravidão dos tamanhos da roupa e para a forma como eu via o meu corpo, acho que hoje em dia chama-se bulimia, na altura não sabia o que estava acontecer, apenas sabia que quando comia sentia-me imensamente mal pelas quantidades que comia (que eram exageradas) ou simplesmente por estar a comer e encontrava formas não muito bonitas ou saudáveis para retirar essa comida do meu organismo. Cresci e deixei de o fazer, passei a fazê-lo de uma forma mais refinada com dietas malucas que me faziam olhar para o meu corpo diariamente, encolher a barriga e olhar de lado porque parecia mais magra, existiam momentos em que nem conseguia colocar creme no corpo porque não gostava se quer de olhar para a pele com celulite, passava pelos espelhos a correr, a correria pelas medidas certas e quase que perfeitas fizeram-me ter pouco prazer pela vida e mesmo pela comida, anos mais tarde percebi que quanto mais desconectada estava de mim pior ficava a minha alimentação.
 
Hoje em dia ainda tenho momentos em que dou por mim a ser escrava das medidas perfeitas, quando isso acontece sei que é o momento em que estou desconectada de mim. Adoro comer e adoro o prazer que tenho quando como, posso sempre fazê-lo de forma equilibrada, mas ser escrava da quantidade de calorias que uma fatia dourada tem, isso é que não J
A escravidão pelo corpo e pelas medidas retira-nos a capacidade de vivermos e de aproveitarmos a vida. Espero que este natal seja para ti um natal com muito prazer e equilíbrio alimentar, mas acima de tudo com muito prazer!
Sê Inspiração.
Lígia Silva.
Coach e Talent Finder.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Os meus problemas não são únicos.

Devido à entrevista que saiu na Cosmopolitan sobre Talento e realização do mês de Dezembro, nos últimos dias recebi vários contactos de pessoas a pedirem mais informação sobre o coaching e a contarem um bocadinho as suas histórias, porque se identificaram com o que estava escrito. Depois de falar com essas pessoas e de as ouvir voltei a ter a mesma sensação, todos nós somos seres únicos e diferentes, total verdade, mas de uma forma também ela única todos nós temos os mesmo desafios, ou muito próximos e acabamos por nos afastarmos uns dos outros por acharmos que a pessoa que está ao nosso lado nos vai julgar ou porque não vai perceber aquilo que eu estou a dizer.
 
O problema aumenta quando generalizamos as seguintes “crenças”:  
- Uma pessoa que ama aquilo que faz todos os dias acorda motivada e cheia de vontade de ir trabalhar, logo se eu não acordo assim “todos os dias” (reforço todos os dias) é porque provavelmente não estou realizada ou não gosto daquilo que faço.
A sério? Todos os dias (note-se que aqui estou a fazer expressões com os olhos para reforçar o todos os dias)? E aqueles dias em que está frio lá fora e apetece ficar na cama. Acredito que como humanos que somos, todos nós temos dias bons e dias menos bons, o grande desafio é aceitar isso.  
- Quando encontras aquilo que amas fazer, tudo flui.
Esta é uma das grandes questões das pessoas que vêm ter comigo, vou dar-te um exemplo: imagina que sou professora e imagina que o meu maior medo é falar em público e agora imagina que cada vez que tenho que dar aulas entro em pânico, fico mal disposta, etc, dirias que o talento desta pessoa é dar aulas? Provavelmente não, ou provavelmente sim, tudo depende do propósito que tu tens e daquilo em que estás focado quando estás numa situação destas.
 Ou imagina um outro exemplo imagina que sou uma pessoa muito tímida e aquilo que mais gosto de fazer é comunicar com pessoas, significa que este não é o meu talento, claro que não apenas significa que essa é a sua maior prenda.
 
- Se toda a minha vida fiz uma coisa que não me preenche e agora descubro que é outra completamente diferente e tenho que mudar toda a minha vida.
Não.
Conheço uma pessoa que é secretária da administração, após algumas perguntas descobriu que uma das coisas que mais gostava era criar a partir das suas mãos, mas tudo o que tivesse relacionado com a parte de vestuário, com o passar do tempo foi ganhando maior clareza e percebeu que aquilo que mais gostava de fazer era recriar as roupas que tinha em casa, não criar de raiz, mas sim recriá-las, decidiu que queria experimentar nos seus tempos livres a costura, fez 2 workshops nesta área, durante o workshop conheceu uma mulher que estava a criar uma organização que aquilo que fazia era reciclar a roupa com pequenos pormenores que tornava cada peça de roupa única. No momento presente essa pessoa dedica algumas horas da sua semana na recriação de roupa os últimos 2 meses ganhou financeiramente com o seu hobbie, ao dia de hoje está a criar o plano para largar a área da secretaria e realizar-se no seu hobbie. Esta pessoa demorou 3 anos a fazer isso, porquê? Porque é possível construíres a tua carreira e criares um plano para te ajudar e fazeres isto com segurança.
 
Se pretenderes mais informação sobre o coaching ou se tiveres algumas questões envia email para ligiasantosilva@gmail.com
 
Sê Inspiração,
Lígia Silva
Coach e Talent Finder.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Quando a nossa vida é uma luta.

Sempre ouvi dizer: “ És tu que crias a tua realidade.”
Sempre achei um bocado exagerado e que não poderia ser levado tão à letra, afinal eu não era assim tão parva para criar para mim resultados na minha vida de escassez, de medo, de indecisão ou mesmo de tristeza.  
Ontem um homem de 35 anos dizia-me que se pudesse resumir toda a sua vida numa palavra, a palavra que escolhia era luta: “ Sinto que passei a vida a lutar, lutar para ganhar mais dinheiro, lutar para estar mais tempo com os meus filhos, lutar para conseguir aguentar o meu casamento, lutar para ter trabalho e ser reconhecido, lutar para ir ao ginásio e ter um corpo com saúde. E hoje percebi que se não tivesse lutado desta forma verdadeiramente não teria validado em mim a minha coragem e a minha resiliência, sei que se as coisas não tivessem sido feitas desta forma nunca me teria sentido merecedor de ter as coisas, mas neste momento sinto que já chega já estou muito cansado de tanto esforço, hoje quero encontrar uma forma de fazer as coisas de uma outra forma.”
 
 
O que esta pessoa ontem percebeu foi que se a sua vida fosse de outra forma provavelmente ela não reconhecia os seus limites, provavelmente ele não reconhecia em si a sua resiliência e a sua coragem, porque uma parte de ti sabe que a verdadeira transformação acontece apenas quando sentes a dor suficiente para alterares, se tem que ser sempre assim, claro que não, mas provavelmente teve que ser até ao dia de hoje. J
Sê Inspiração.
Lígia Silva,
Coach e Talent Finder.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O nosso conto de fadas.

A minha vida dava um conto de fadas.
Brincadeira, não dava, mas no outro dia vi um livro com este nome na capa e lembrei-me dos dias em que acreditava em contos de fadas, lembrei-me dos dias em que acreditava no “feliz para sempre”, ao dia de hoje alguns dos conceitos base dos contos de fada têm da minha parte uma outra perspectiva:
1. O príncipe encantado vai aparecer de cavalo branco:
Verdade verdadinha por vezes continuamos a querer criar cenários perfeitos de como deve ser o inicio de um relacionamento ou de como a pessoa se deve comportar, deixando que a pessoa não seja quem verdadeiramente é e por consequência nós próprias tentamos ser uma princesa bem comportada que para ela está tudo bem e perfeito que não é daquelas mulheres que liga 40 vezes (Apesar de apetecer), que não é daquelas mulheres que quer ter uma família (apesar de querer), que não é daquelas mulheres que quer casar (apesar de querer), que não é daquelas mulheres que quer um relacionamento sério (apesar de querer). Lembra-te que aquilo que tu dás ao outro é aquilo que tu obténs, se dás uma cópia de ti, obténs uma cópia.
 
 
2. A Bruxa Má aparece para destruir esse amor:
Ora nos tempos modernos temos como bruxa má, o vazio em que por vezes vivemos, o stress constante, as mudanças quase diárias, ou mesmo a falta de dinheiro. Lembra-te tudo o que neste momento esteja a originar discussões no teu relacionamento deve-se apenas a uma falta de preenchimento de necessidades tuas e dele(a), (valorização, conexão, segurança ou estímulo). Procura profundamente a causa e não estejas focado nas consequências.
 
3. E foram felizes para sempre:
Esta é caso para dizer aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...
Continuamos à procura deste final feliz e neste eu continuo acreditar, continuo acreditar que independentemente do que aconteça vai ficar tudo bem, aqui pode ser a minha visão romântica da vida, mas se não for este bocadinho de magia, qual é a piada. Agora, enquanto espero o meu final feliz esqueço-me de apreciar os pequenos momentos felizes que vou tendo na minha vida. Por isso hoje escolho: " E ficaram felizes por hoje".
E hoje trás um bocadinho mais de magia à tua vida ou um bocadinho mais de conto de fadas :)
Sê Inspiração,
Lígia Silva.
Coach e Talent Finder.
 
 
 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Quando me torno invisível.

Lembro-me da altura em que sonhava em ter um super poder, um daqueles que via na televisão, lembro-me de ter conversas animadas em que escolhiamos qual o super poder que gostaríamos de ter, caso um dia mais tarde conseguíssemos ser um daqueles super heróis que salvavam o mundo. Lembro-me que escolhia sempre o mesmo, o poder da invisibilidade. Sonhava com a capacidade de ser completamente transparente, sonhava com a capacidade de não darem para mim. Os anos passaram e à medida que ia crescendo e o poder da invisibilidade não me foi atribuído (não percebo bem porquê, mas ao que parece essa cena dos super heróis é só mesmo uma coisa de filmes), comecei eu própria a criar o meu poder da invisibilidade.
Quando estava sem ele sentia-me muito mais exposta, sentia que quando tirava boas notas na escola me destacava demasiado e por isso comecei a pensar que poderia passar a imagem de superioridade, por isso comecei a ligar o poder da invisibilidade durante o meu percurso escolar, quando estava mais feliz e soltava gargalhadas daquelas mais audíveis comecei a perceber que desta forma também me exponha e por isso nos momentos de felicidade ou alegria comecei a utilizar o poder da invisibilidade, nos relacionamentos que fui tendo escolhi não valia a pena mostrar o que gostava ou sentia pois o mais importante era ter alguém ao meu lado que me amasse, por isso… 1, 2, 3 poder da visibilidade activo.
 
O poder da invisibilidade serviu-me durante alguns anos, contudo quando vives com ele, existe começas a correr menos riscos, encontras mais rotinas, encontras menos nãos (porque não arriscas tanto), encontras menos preenchimento, encontras vazio e não encontras a tua verdade, aquilo que és, não encontras o teu potencial, porque se vivo escondido na sombra, porque se escolho apagar-me deixo de sentir a vida a pulsar dentro de mim, deixo de escolher sentir cada momento com intensidade, deixo de sentir o que é o amor, o que é o entusiamo, o que é a dor, ou a tristeza, fico apático.
Desactivar o poder da invisibilidade vai ajudar-te a descobrires a tua verdade e vai ajudar-te, ajudares os outros a descobrirem a sua. Respira fundo e com um passo de gigante sai da sombra, só custam as primeiras 1000 vezes J
Sê Inspiração,
Lígia Silva.
Coach e Talent Finder.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Quando sentimos que estamos a sufocar.

Existem momentos em que te sentes a sufocar, como se por algum acordo escondido numa outra vida concordaste em trazer nas costas o peso do mundo e a responsabilidade de cada pessoa que está à tua volta ser feliz, de vez em quando percebes a parvoíce que foi esse acordo vens à superfície respiras um bocadinho e pronto já tens garrafa de oxigénio para mais uns dias, mas continuas agarrada a esse acordo imaginário, acordo esse criado pela tua poderosa mente que te diz constantemente que não fizeste o suficiente e que poderias ter mais energia ou poderias estar a fazer mais coisas ou ajudar mais pessoas, mas esse acordo que a tua mente criou tem apenas como intenção colocar o teu coração em modo avião.
Então existe um dia em que o universo te diz que já não há mais garrafas de oxigénio, que está na hora de largares a pedra que transportas, óbvio que se reparares ele andou a dizer-te isso e várias vezes ao longos dos últimos meses, anos, mas foi com muito amor… e agora está a utilizar a dor, não porque te quer mal ou porque és má pessoa, mas apenas porque foi a forma que escolheste para acordar. J
 

Sê Inspiração,
Ligia Silva.
Coach e Talent Finder.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Quando a dor vira sofrimento.

Todos nós temos um “interruptor” que nos faz avançar ou ficar parados. Imagina esse interruptor como uma forma de medir a nossa dor ou prazer.
 Há uma semana falava com uma pessoa que me dizia o quanto estava saturada do seu actual emprego, trabalha na área da restauração e dizia-me que já contava pelas mãos o número de vezes que chegava a casa e não chorava de desespero, disse-me que nem sempre foi assim, existiram momentos em que gostava daquilo que fazia, disse-me até que sabia o que era o sentimento de realização, porque ficava muito feliz quando os clientes elogiavam a sua comida ou sentia que tinha deixado as pessoas com um sorriso na cara, mas segundo ela há 3 anos que já não sentia essa vontade, há 3 anos que sentia obrigação naquilo que fazia e chegava a casa completamente de rastos, vazia e sem energia para estar com a família. Este cansaço e esgotamento já estava a ter impacto na sua relação com o seu marido.
Após algumas perguntas disse-me que ainda não saiu do local de trabalho, porque era impossível, não tinha forma de se sustentar e não sabia o que fazer a seguir.
Quando ela me disse isso lembrei-me de algo que me tinham dito há uns anos em que eu me queixava que não conseguia manter o exercício físico e de verbalizar que o exercício físico não era para mim, e mesmo sabendo que não podia comia desenfreadamente. Enquanto me queixava a pessoa que eu tinha à minha frente disse-me: “ Não há problema ainda não alteraste, porque ainda não sentiste dor suficiente.”
Parvo.
Não disse, mas pensei, claro que senti dor suficiente se não, não estava aqui. Muito tempo depois é que percebi.
Nessa altura fugia dos espelhos e de tudo o que me podia demonstrar que estava mais gordinha, contava histórias a mim própria a dizer que como era Inverno era normal as pessoas engordarem um bocadinho, sou muito boa a encontrar desculpas. Lembro-me que nem gostava de ir às compras porque implicava ter que experimentar coisas e isso implicava olhar ao espelho, por isso comprava sem experimentar, na maior parte das vezes roupa larga, para não se ver as formas. Só que existiu um dia em que não pude fugir tinha que comprar um vestido para um casamento e nesse momento tive que olhar para o meu corpo no espelho, não podia mais olhar de lado, encolher a barriga ou inventar mais desculpas estava ali. Senti tanta dor por ter chegado aquele ponto e por me sentir tão mal com o meu corpo que as lágrimas começaram a cair ali mesmo sem conseguir parar. Aquele foi o meu interruptor, não dava mais para fingir e para amenizar a dor.
 Isto acontece na nossa saúde, nas nossas relações, nos nossos empregos, na nossa área financeira, todos nós temos um interruptor e se ainda não mudamos um determinado comportamento é porque esse interruptor ainda não tocou o número de vezes suficiente.
Podes fazer como eu fazia que era esperar que o interruptor toque até virar sofrimento (e na altura eu não era muito inteligente) ou perceber os sinais e começar com pequenas alterações.
Se achares que te posso ajudar através do Coaching pede mais informações em ligiasantosilva@gmail.com ou 968410565.
Sê Inspiração,
Lígia Silva.
Coach e Talent Finder.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Amor ou apego?

 
Acho que apenas este tema dava para uma tese de pelo menos 300 páginas, mas como só tenho um post vou tentar simplificar ao máximo.
Há uns 2 anos fui ao centro de Budismo de Portugal ouvir uma palestra que tinha exactamente este tema: “ Amor ou Apego?”. Toda a verdade achava-me na altura bastante evoluída e portanto achava que para mim não ia fazer muito sentido (leia por favor esta parte com tom arrogante), porque como era óbvio tinha clara noção do tipo de relações que tinha na minha vida e como era óbvio eram todas extremamente saudáveis (ah ah ah é o que me apetece dizer para a menina arrogante da altura), mas avancemos. À medida que a pessoa ia falando o interior do meu cérebro parecia uma verdadeira árvore de natal, de tantas luzes acenderem-se e de tantas ligações acontecerem em simultâneo.
Se olhasse verdadeiramente para as várias relações que tinha na minha vida, muito poucas (para não dizer nenhuma que parece um bocado mal dizer isto a pessoas que não conhecemos J) não tinham por base o amor incondicional, tinha sim uma necessidade de apego e de condicionalismo.
Por muito que falasse e lê-se sobre o assunto não o tinha integrado na minha e é esta última parte que faz toda a diferença. Obviamente que gostava de ver as pessoas à minha volta felizes, mas e se essa infelicidade implicasse estarem afastados de mim?
 
E se essa felicidade implicasse eu deixar de ter importância para a pessoa?
No post de hoje deixo-te esta pequena reflexão (vamos continuar nos próximos post), quantas relações tens na tua vida que têm verdadeiramente uma base de amor incondicional?
Se a tua primeira resposta for todas, sente novamente.
Se a tua resposta for a relação com os meus filhos, coloca-te estas questões? E se eles escolhessem fazer algo totalmente diferente das expectativas que tu tens para eles?
Se sentires envia-me as tuas respostas para ligiasantosilva@gmail.com
Sê Inspiração,
Lígia Silva.
Coach e Talent Finder

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Quando nos auto - sabotamos.

Hoje no blog vou falar-te um bocadinho do que o Coaching é e se faz sentido ou não para ti experimentares o as sessões de coaching. Nas últimas semanas tenho tido várias pessoas que me perguntam:
 “ O que é isso do Coaching é igual a consultas de psicologia ou de psicoterapia?”
O Coaching é diferente da psicoterapia e da psicologia, porque as sessões de Coaching o que permitem é ajudar a pessoa a focar-se no seu presente e no futuro.
Por vezes sentimos que estamos bloqueados ou que não conseguimos andar em frente, sentimos até que sabemos exatamente o que devemos de fazer e não conseguimos. Neste aspeto o coaching ajuda a desbloquear este sentimento de impotência ou de inação.
 
Ontem numa consulta uma pessoa com quem trabalho à algum tempo chegou à conclusão que sempre que está prestes atingir um objectivo muito importante para ela, o que faz é auto-sabotar essa conquista, porque segundo ela se ela atingir vai destacar-se e isso significa sair da sombra.
E se eu tiver mais ganhos em manter-me na sombra do que sair dela, provavelmente vou passar a minha vida a fazer isso, sempre que estiver atingir algo, saboto. Saboto para não perder o amor dos meus colegas ou família, para não passar menos tempo em casa, para não me destacar na minha relação, etc.
Estes são os nossos mecanismos de auto-sabotagem que por vezes não nos permitem avançar, quando tomamos consciência conseguimos avançar e alterar esses “gatilhos”. Daí para mim o coaching vai ao passado, para tomarmos consciência no presente para alterarmos no futuro.
 
Deixo-te aqui alguns momentos pelos quais possas estar a passar em que faz sentido recorreres ao coaching:
- Sentes que não consegues avançar;
- Sentes que estás bloqueado;
- Sentes que estás perdido;
- Sentes que não tens clareza;
- Sabes a direcção ou o caminho que deves tomar, mas não avanças.
- Sentes-te em estado de apatia ou triste;
- Sentes que tens baixo nível de confiança.
- Entre outros.
Ao longo dos últimos anos tenho ajudado principalmente mulheres a trazerem ao de cima o seu potencial e a voltarem acreditar nelas próprias, se quiseres mais informação ou marcar consulta comigo contacta o 96 841 05 65 ou ligiasilva@mariocaetano.net
Sê Inspiração,
Lígia Silva.
Coach e Talent Finder.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Corpo das Mulheres.

Sempre tive questões com o meu corpo, sempre achei que era demasiado gorda, que tinha demasiadas curvas, que os meus pés eram estranhos, que os meus braços não eram tonificados e eram muito gordos. Fiz várias dietas e deixei de comer muitas coisas que queria, nunca fiz muito exercício físico, passava em frente aos espelhos e não olhava porque sabia que não ia gostar do que ia ver. Quando estava em frente a um espelho encolhia a barriga e olhava-me de lado para dar a sensação que tinha o corpo mais delineado do que aquilo que ele era, não passava creme no corpo porque não queria sentir o meu corpo e quando passava creme passava o mais rápido possível apenas para não olhar muito para ele. Via na televisão e nas revistas mulheres com corpos magros e “bonitos” e ansiava por ter um corpo assim, simultaneamente referia para as pessoas que estavam à minha volta que adorava o meu corpo e que este estava bem assim. Mentira.

 
 
Mentia às pessoas que estavam à minha volta e mentia a mim própria dizendo que gostava de mim assim. Atacava o frigorífico e em cada refeição comia como se no dia seguinte fosse morrer, dizia a mim própria que se gostava de comer não me podia proibir, dizia a mim própria que gostava de mim própria e que me aceitava tal como era.
O primeiro ano em que vim viver para Lisboa engordei 9 kg (ao escrever agora até me doeu J)
Hoje ao ler o burburinho que existiu na moda Lisboa com a actriz Jessica Atayde percebi o quanto o corpo da mulher ainda é um tabu, continuamos a seguir um padrão do que deveríamos ser ou fazer, de como deveriam ser as nossas formas.
Um dia um homem muito sábio (nem ele sabe o quanto) disse-me: “ Se vocês mulheres investissem o mesmo tempo em apreciarem os vossos corpos, como investem em ter um corpo diferente ou em competir umas com as outras, tudo seria mais simples e as marcas não ganhavam tanto dinheiro.”
A comida para mim deixou de ser vista como uma forma de preencher uma necessidade, deixou de ser vista como uma forma de preencher o meu vazio e passou a ser uma forma de trazer mais prazer à minha vida, as quantidades alteraram, o espelho já faz parte do dia-a-dia, tal como o creme no corpo, o exercício físico entrou na minha vida não como uma forma de atingir o peso ideal, mas como algo essencial para a minha saúde mental. Por vezes continuo a olhar para a minha barriguinha e a questionar…
 
“ Hmmm como seria se não te tivesse.”
Em outros momentos olho para ela com admiração de tão fofinha que me parece J (toda a verdade). Alterei muito o meu corpo, não, alterei muito a minha mente, sim.
Não há ninguém que te posso dizer que és demasiado gorda ou demasiado magra, não há ninguém que te possa dizer que tens mamas demasiado grandes ou pequenas, não há ninguém que te possa dizer que o teu nariz não é perfeito, nem as outras mulheres.
Como diz o velho cliché, aprender a gostar mais de ti J tal como és!  
 
Sê Inspiração.
Lígia Silva.
Life Coach.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Quando acontecem coisas más.

E quando não estás à espera e acontecem as chamadas coisas más, aquelas que te deixam sem chão, aquelas te levam a questionar tudo.
Hoje numa sessão fizeram-me esta pergunta: “ Então e o que é que eu faço quando me acontecerem coisas más? Como é que eu consigo ver o lado positivo?”
Quando passamos a maior parte do nosso tempo a tentar controlar, por vezes temos tendência para controlar até a resposta que podemos dar a determinados eventos futuros, tentamos criar planos A e B, apenas para termos aquele conforto ilusório de que estamos preparados. Quando na verdade nunca estaremos, nunca estaremos suficientemente preparados para uma morte, para uma doença, para uma separação, para um despedimento ou para um desacreditar de nós próprios, nesse momento acredito que a única coisa a fazer é pegar na mochila de ferramentas que tens e começar a utilizá-la, chorar se tiveres que chorar, gritar se tiveres que gritar, sentir raiva se tiveres que sentir ou mesmo culpa, sentir. Mas não te entregares a ela, porque no momento em que a estás a sentir essa dor existe algo que também vai estar contigo, chama-se fé, acreditar, esperança. A fé ou o acreditar de que tudo vai ficar bem, de que tudo se vai resolver, fé de que tudo o que te está acontecer é porque tu tens capacidade para isso e essa fé ninguém te pode tirar porque ela reside dentro de ti.
Por isso hoje deixo-te apenas isto quando te acontecerem coisas más, lembra-te apenas que tens dentro de ti uma mochila enorme de ferramentas que sabem o que podem fazer permite-te utilizá-las com fé e esperança.
Qualquer questão que tenhas envia email para ligiasantosilva@gmail.com
 

Sê Inspiração.
Lígia Silva.
Coach, marketer e Talent Finder.
ligiasantosilva@gmail.com

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O medo de perder!

Eram 4h00 da manhã tinha vindo de uma formação e deitei-me cansada na cama olhei para o lado e senti que naquele momento estava tudo bem, tinha uma pessoa que eu amava ao meu lado e tinha-me a mim e pensei a partir de hoje vou sempre valorizar esta pessoa que tenho ao meu lado, a partir de hoje vou sempre sentir que está tudo certo na minha vida, pelo conforto que tenho, pelas gargalhadas que dou, pela realização que tenho e principalmente pelas pessoas que tenho ao meu lado.


 Isto foi à um ano e aquilo que eu pensei não se concretizou, porque continuei a tomar por certo as pessoas que tinha ao meu lado, pois o mais fácil é imaginar que no final do dia essa pessoa está lá, o mais fácil é imaginar que depois de um grito ou de uma discussão essa pessoa está lá. Verdadeiramente continuo a tomar por certo as pessoas que tenho ao meu lado, não tem a ver com as palavras ou com os “gosto de ti” tem a ver com uma alteração de perspectiva, tem a ver com uma alteração de sentir.


Por isso hoje lanço-me este desafio e se quiseres aceitar J apanha o barco e valoriza a pessoa que tens ao teu lado, com verdadeiro sentir, seja ela quem for, um filho, um marido, um namorado, um amigo e sente de coração o bom que é teres essa pessoa ao teu lado. Agradece-lhe e sente no coração o poder do amor.


Sê Inspiração,


Ligia Silva.
Humana.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O que fazer para ter um relacionamento mais feliz.

Já li alguns livros sobre o assunto, já me apresentaram algumas ferramentas ou técnicas, já vi testemunhos, já vi vídeos sobre o assunto e por isso mesmo não me tornei nenhum expert no assunto dos relacionamentos só que verdadeiramente das perguntas que mais me fazem e dos emails que mais recebo tem a ver com esta área em especifico e portanto quase me sinto “ obrigada” a escrever sobre isto. As perguntas andam quase todas à volta de: “ O que fazer para ter um relacionamento mais feliz.”



E perante esta pergunta existe uma resposta muito importante a ser dada que é: “ Nada”, não faças nada, porque esta é a questão se olhares para o teu dia-a-dia, à partida é parecido com o meu, trabalho, casa, trabalho, casa, ginásio J, estamos sempre a fazer alguma coisa, estamos sempre a correr para algum lado, por vezes sinto que até tenho os minutos contados para comer ou para ir à casa de banho (toda a verdade), por isso porque é que temos que estar constantemente a fazer alguma coisa, acredito sim que podemos aprimorar alguns aspectos e na maior parte deles não implica ação: 

1. Valoriza a pessoa que tens ao teu lado: Estamos tão habituados a ter essa pessoa ao nosso lado que nem lhe damos o verdadeiro valor, larga a crítica do que ela poderia estar a fazer ou poderia fazer e valoriza essa pessoa, o melhor disto é que ao fazeres isso com ele... vais começar a fazer isso contigo :) 

2. Sem expectativas: já anteriormente escrevi aqui as listas de supermercados que nós temos de como deve funcionar um relacionamento, ou de como deve ser o comportamento da outra pessoa, na maior parte das vezes essas listas só atrapalham porque nos ajudam a julgar o comportamento da outra pessoa. 

Lembro-me de uma pessoa que me disse:  

" Ele não me ligou." 
" E tu ligaste?" 
" Não"
" Porquê?" 
" Porque não deve ser assim!" 



Aqui está a lista de supermercado... se te apetece faz as coisas independentemente de estar ou não dentro do que é aceitável (desde que seja ecológico emocionalmente claro :)) 

3. Aprecia: olha para a tua relação ou para a pessoa que tens ao lado e em vez de apontarmos o que está mal, que tal apontar as coisas boas que acontecem, pelo menos 1 vez por dia :) boa? 

4. Deixa a culpa: Adoro quando me dizem eu não consigo ser eu própria ao lado dele...porque me revejo tanto nestas lindas palavras.. agora toda a verdade, a questão não está nele ou nela a questão em nós. Nós com medo da rejeição é que fingimos ser outras pessoas... principalmente ao lado das pessoas que mais amamos é mais seguro :) 

Cada ponto que escrevi estou a ler para mim, para interiorizar e ter uma relação mais saudável e mais feliz... vou experimentar hoje um destes pontos e tu? 

Sê Inspiração, 
Lígia Silva. 
Coach, Marketer e Talent Finder. 
Ligiasantosilva@gmail.com




quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Dias de superficialidade.

Existem aqueles dias, aqueles dias da parvoeira em que estás feliz por tudo e por nada, em que estás entusiasmada com as pequenas coisas e respiras melhor que nunca, aqueles dias em que a inspiração muito rapidamente se transforma em concretização, mas que profundidade não há muita. É por isso que hoje estava a olhar para o blog e a tentar perceber o que ia escrever, estava a pensar em temas profundos e etc... quando pensei: " Nop vou escrever o que me apetece: Que é dos dias em que é necessário existir superficialidade :) 



Porque existem dias em que faz bem olhar para a revista cor de rosa e cuscar sobre a vida dos famosos, existem dias em que faz bem imaginar como vai ser o teu guarda roupa de inverno, existem dias em que as músicas são daquelas que permitem abanar o rabo e não meditares de forma profunda (Sendo que abanar o rabo ao som da música é uma excelente forma de meditação, agora acabei de escrever e soou-me muito mal, mas vou deixar ficar), existem dias em que a tens que respirar e aceitar a vida tal como ela é, sem grandes questões e sem grandes pensamentos. Digo eu :) 

Como alguém um dia muito sábio disse, tudo reside no Equilibrio. 
Por isso o desafio que te deixo hoje é o que vais fazer para ter um bocadinho de superficialidade na tua vida? 

Sê Inspiração, 

Lígia Silva. 
Coach, Marketer e Talent Finder. 
Ligiasantosilva@gmail.com

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O antídoto da arrogância.

Como te disse anteriormente ao longo desta semana e da próxima vou colocar alguns dos botões que nós por vezes activamos e que por vezes deixam de nos servir por se tornarem um hábito.
Nos últimos post falei no estado de sobrevivência, no estado de escassez e hoje falo de arrogância:


Botão nº 3: Arrogância
A nossa natureza arrogante pode disfarçar-se de grandiosidade ou de enorme autoconfiança, mas, na realidade, tem origem na nossa insegurança ou no nosso medo. A arrogância é uma extensão da nossa obsessão em sermos maiores, mais inteligentes, melhores, mais importantes do que as outras pessoas para compensar aquilo que achamos que nos falta. Por vezes para não nos sentirmos pequenos e insignificantes, temos de inchar para provar que somos, de facto especiais. De alguma forma tentamos compensar o medo de não sermos demasiado bons.
Na verdade sempre que eu tenho um comportamento de maior arrogância sei que está na sua base alguma da minha insegurança, falta de confiança ou mesmo medo de perder algo.

Antídoto: Humildade
Através de um olhar mais humilde somos capazes de ver as boas intenções dos outros e celebrar – em vez de comparar e condenar – as nossas diferenças. A humildade torna-nos passiveis de sermos ensinados e fortalece a nossa capacidade de nos escutarmos verdadeiramente a nós próprios e aos outros. A humildade dá-nos simultaneamente a disposição de mudar e a visão para efectuar as mudanças que precisamos de fazer. Despidos da falsa capa da arrogância, somos suficientemente humildes para nos vermos tal como somos e só então podemos começar a antever a pessoa em que somos capazes de nos tornarmos.
O desafio que hoje que  te lanço é o mesmo que me lanço a mim todos os dias, uns dias sou bem sucedida outros dias nem por isso. Sempre que julgo o comportamento de outra pessoa questiono-me: “ Estou a fazer aquilo que estou a pedir que façam?”

Sê Inspiração,
Lígia Silva.
Coach, Marketer e Talent Finder.