segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Socorro estou em Burnout!

“Só falta fazer mais isto”, “ Quando terminar isto, então aí descanso”, “ Já não aguento mais, mas tenho que continuar”.
Durante as férias tive a oportunidade de ler um artigo em que falava de um termo ao qual apenas associava aos meios informáticos, segundo a comunidade de psicologia é uma das “patologias” mais frequentes do século XXI, estamos a falar do conceito de “burnout”. Este conceito não está ligado à parte emocional ou espiritual, mas sim à parte profissional de cada pessoa (é interessante a comunidade dividir as partes de cada um de nós, se calhar reside ai parte do problema, mas esta é apenas a minha opinião). O conceito de Burnout, significa combustão e foi introduzido em 1974, no E.U.A., por Herbert Freudenberger, significa o estado de exaustão, fadiga ou frustração provenientes de um uso desgastante de energia e recursos internos.
 
Num outro artigo a directora de uma revista referia o quanto as mulheres são de multitarefas, o quanto estão constantemente a fazer várias coisas e mais uma vez lá estava o maravilhoso autocolante, são super mulheres.
Antes de ir de férias estava dentro desta teia, a teia de fazer várias coisas ao mesmo tempo e valorizar as pessoas pela quantidade de tarefas que desempenham e pela sua velocidade, estava na teia do alcançar vários objectivos e ter a constante sensação de poder fazer mais, de poder ser mais produtiva, mais prática, mais tudo. Estava dentro da teia de responder mais rapidamente a emails, aos contactos, de chegar a mais pessoas e ajudar mais pessoas. Toda a verdade a primeira semana de férias foi uma luta sempre com o pensamento: “deveria estar a fazer alguma coisa”, “deveria ver o email”, até que finalmente o teu corpo que sabe exactamente do que tu necessitas no momento ajuda-te a descansares, a dormires e a simplesmente apreciares.
Estamos dentro de teias de fazer e de sermos sempre mais, de querermos sempre mais e principalmente de compararmos pessoas, momentos, conquistas. Enquanto continuarmos a separar o nosso ser da nossa parte profissional ou emocional continuaremos a viver separados e por consequência continuaremos a viver em desgaste, em esforço.
 
O artigo do Burnout, refere que os sintomas são:  
·         Exaustão física e mental.
·         Diminuição de rendimento no trabalho.
·         Diminuição do investimento nas relações interpessoais.
·         Distanciamento das pessoas.
Agora a pergunta para um milhão de euros J ok durante as férias até é “simples” sair desta teia, mas como é que faço quando voltar às rotinas normais:
Cria novas rotinas, cria rotinas em que tenhas tempo para ti, cria rotinas em que estejas pelo menos 15 minutos em silêncio. Começa a tua manhã focada em ti a dar-te tempo, durante o teu dia tira 1 minuto apenas para respirares profundamente, ouve durante o dia uma música que tenha uma influência positiva em ti. Cria novas rotinas para teres resultados diferentes. E lembra-te não és uma super Mulher ou super Homem, lembra-te que fazes o melhor que podes com os recursos que tens no momento.
Sê Inspiração,
Ligia Silva.
Coach, Marketer e Talent Finder.

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