segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

De quem é a culpa num relacionamento!

 Ora hoje vamos para mais um tema que pode dar asas a mais alguns tomates ou insatisfações com quem lê este blog, mas partilho em humildade, sem vontade de impor verdades ou crenças absolutas porque esta é apenas a minha verdade e o que funciona para mim, nada mais!

Lembro-me de repetir várias vezes a mesma frase: “ Sim ok eu tenho responsabilidade (na altura até utilizava a palavra culpa), mas ele também tem! Num relacionamento a responsabilidade é sempre dos 2!”
Na altura disseram-me: “ Percebo e quando estás a dizer que a responsabilidade é dos 2 estás automaticamente a retirar a tua responsabilidade e aguardar que ele tenha uma epifania e que no meio da sua iluminação te diga que tu sempre tiveste razão!”

Não era bem através de uma epifania, mas através de um pequeno rasgo de iluminação, bem que eu gostava que acontecesse!

Mentia-te se te dissesse que aceitei desde logo que a responsabilidade por o relacionamento não estar a funcionar era minha, lutei contra isso, chamei alguns nomes à pessoa que me disse isso e culpei-a dizendo que ela não percebia o que estava acontecer.. . ainda tive alguns momentos de vitimização em que pensava: “ se ela estivesse no meu lugar queria ver!” e também utilizei aquele pensamento:” ora agora vamos nos responsabilizar por tudo o que acontece no mundo, querem ver!”

Então aqui vai a parte que à partida vais gostar menos J

Depois da luta e da culpabilização no outro, percebi verdadeiramente que se eu queria que algo de diferente acontecesse no meu relacionamento, tinha que ser eu a fazer algo diferente e não estar aguardar pelos outros 50%. Agora, aqui vão alguns pressupostos que deves ter em atenção:

1.  Submissão –  Quando assumes a responsabilidade dos desafios do teu relacionamento, não quer dizer que te tornes submissa ou que deixes de ser quem és, ou que deixes de dizer a verdade ao teu companheiro. Pelo contrário, assumes quem tu és, mas largas definitivamente a luta pela razão, a luta de quem fez o quê (que é extremamente exaustiva) e assumes quem tu és e o que gostas de fazer.
2.  Faço-lhe todas as vontades – claro que não, mas dás de forma incondicional. O que é uma grande diferença. Há pessoas que por vezes me procuram acreditar que no seu relacionamento estão a dar de forma incondicional, apenas porque fazem tudo o que a outra pessoa quer, para isto tenho outro nome, falta de autenticidade, submissão ou perca de identidade. Dar de forma incondicional, passa por dares sem estares à espera de receber, se queres surpresa no teu relacionamento dá surpresa, se queres comunicação, dá comunicação, se queres valorização, dá valorização, se queres amor, dá amor!
3. Torno-me um mártir – NÃO, és apenas uma pessoa maravilhosa que escolheu deixar de andar de relação em relação a colocar sempre a responsabilidade no outro. Há uns anos enquanto me queixava das minhas relações amorosas, uma pessoa disse-me algo que me ajudou imenso: “ em todas as relações qual é o elemento comum?” “ EU”. “ Então conhece-te melhor para poderes ter uma relação mais saudável!”.



E hoje ficamos por aqui… alguma questão, comentário ou crítica já sabes, envia email!

Sê Inspiração.
Lígia Silva,
Coach, Marketer e Talent Finder!

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