segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Qual a base das nossas relações?

Com pé na piscina e o resto do corpo fora para conseguir aquele tom amarelado (diferente do branco que normalmente tenho) falava-se do que seriam feitas as relações duradouras, do que seriam feitas aquelas relações que por vezes invejamos (inveja saudável) e que questionamos o porquê de não as termos. Falava-se dos clichés que as envolvia e a forma como deveriam ou não ser perante aquilo que era definido como certo, até que alguém disse: “ Se calhar as relações saudáveis e duradouras são simplesmente aquelas que não seguem nenhum rótulo, nenhum cliché.”

Concordei e fiquei com esta dentro de mim.

Se partirmos do pressuposto que as várias realidades que temos na nossa vida se devem aquilo em que acreditamos, às nossas verdades absolutas, então podemos também partir do pressuposto que as relações que temos têm por base essas crenças, ou essas verdades absolutas?
Se me tivessem dito isto há uns 8 anos atrás teria dito a essa pessoa para por favor levar essa conversa para outro lado. A verdade é que quem neste momento estiver a viver um relacionamento saudável provavelmente vai dizer que sim e provavelmente quem estiver a viver um conjunto de relacionamentos não saudáveis vai mandar-me dar uma volta (tudo bem J)

Mas apenas por um momento coloca-te esta questão e se verdadeiramente a qualidade das relações que temos na nossa vida dependem directamente daquilo em que acreditamos, das nossas verdades absolutas?

E se começando apenas a questionar aquilo em que acreditamos tudo altera?



Exemplo:

Imagina que estás com uma pessoa numa relação e achas que por estarem juntos há algum tempo ele tem que ter um determinado comportamento ou a vossa relação tem que assumir um outro nível, provavelmente começas a ficar frustrada porque não está acontecer consoante querias e mais tarde provavelmente começas a questionar a relação, mas e se aquilo que tu queres para a tua relação é apenas aquilo que está definido na sociedade como certo.

E se as nossas crenças mudassem em relação aos relacionamentos e se em vez de termos um plano ou uma lista de supermercado de como o comportamento da outra pessoa deveria ser limpássemos a lista e colocássemos outros tópicos, outros itens.

Sei que aquilo que quero para mim é uma relação em que eu possa ser eu própria, mais autêntica, não para sempre, nem para daqui a 5 anos, agora.

Sei que são muitos: “ E se” mas a verdade é que começando a colocar estes: “ E se” a nossa vida altera por completo, falo por mim claro.

Um beijo enorme e uma excelente semana.


Ligia Silva. 


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